Bullying nas escolas

    As escolas são os principais palcos do bullying, onde alunos agridem fisicamente ou verbalmente um colega por ser muito magro ou gordo, baixo ou alto, qualquer que seja a diferença é um motivo para ser criticado e ridicularizado na frente de todos.

    Uma pesquisa feita em 2010 com alunos de escolas públicas e privadas mostra que na maioria das vezes o bullying é praticado por alunos do 6º e 7º ano. As cidades que mais encontra-se a prática do bullying são: Belo Horizonte, Curitiba e Brasília.

    Geralmente o bullying é assistido por vários alunos que não interferem por medo de serem as próximas vítimas dos agressores. Apesar de ser freqüente o bullying deve ser levado a sério por professores e todos que estão assistindo esta violência, já que ele pode causar problemas psicológicos nas vítimas.

         O perfil dos agressores geralmente é o mesmo: família desestruturada, tem a necessidade de aparecer entre os colegas, de ser uma pessoa que passa medo, e que não tem relacionamento afetivo em seu lar familiar.

         Os principais alvos dos agressores são pessoas inseguras, de poucos amigos e que tentam parecer invisível na sociedade, pois estas características impedem a vítima de pedir ajuda ou de ter alguma reação na hora da discriminação.

         Há vários casos de vítimas de bullying que acabam se tornando adultos inseguros, sem amigos e agressivos, e raras são às vezes que essas vítimas não tentam se suicidar.

         Os responsáveis pelas escolas devem ficar atentos aos acontecimentos, pois o bullying dentro da escola pode acarretar  em um enquadramento no Código de Defesa do Consumidor, sendo que as escolas, assim como outro estabelecimento, prestam serviços aos consumidores que são os alunos.

         Por isso o melhor a fazer é orientar os alunos a não cometerem o bullying, para que assim a sociedade não forme adultos revoltados e agressivos.

(Mirelle Santiago, Jornalista)