É comum encontrarmos pelas ruas da cidade cães sem um lar para se abrigarem. O impressionante é que as pessoas sempre falam que o cachorro é o melhor amigo do homem e tem a coragem de abandoná-los.
Um cão é um animal doméstico e muito carinhoso, ele necessita de carinho e amor do seu dono e sem um dono esse cachorro fica sem o amor e o cuidado de um amigo.
Os abandonos geralmente são vedados pelas desculpas usadas pelos donos. Essas desculpas são na maioria das vezes: falta de tempo para cuidar do animal, ou porque não tem mais paciência com as travessuras do cão.
Os cachorros podem se tornarem um “saco de pancadas” para os seus donos que perdem a paciência com os seus cães. Essas agressões acontecem porque os cães latem muito, e a solução que os donos vêem é espancá-los e até deixá-los passarem fome.
Para uma pessoa adotar um cão ela precisa acima de tudo saber que esse animal é como uma criança e precisa de atenção.
Os cães sofrem uma síndrome: a síndrome do abandono, ou seja, ele sofre uma alteração no comportamento, cuja principal característica é a angústia, o sofrimento excessivo do cão, a cada vez que seu dono sai. Só pela saída do dono o cachorro já sofre imagina o sofrimento do cão com o abandono definitivo do seu dono.
Uma pesquisa mostra que 70% dos cães que moram na rua são levados a um abrigo.
Uma campanha muito conhecida que incentiva a adoção de cães abandonados é a praticada pela Pedigree, que tem como madrinha a apresentadora Xuxa. Com a divulgação do site: http://www.adotaretudodebom.com.br/, os abrigos de cães associados a esta campanha já conseguiram efetivar a adoção de 19 mil cães.
Bom se você gosta de animais domésticos ai vai duas dicas: adote também os cães mais velhos, ou seja, os cães que já foram abandonados pelos seus antigos donos, pois ao fazer isto estará tirando um sofrimento enorme das costas de animais inocentes; e o mais importante não estranhe o amor incompreensivo que o seu cão vai despertar em você, porque um cachorro é capaz de tirar de você o seu melhor sentimento o amor.
(Mirelle Santiago, Jornalista)
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